Há quem diga que uma mesa de restaurante só serve para comer ou provocar escândalos. Para mim, além da primeira utilidade acima, é um excelente lugar para pensar e compartilhar uma boa teologia de vida.
Recentemente, depois de saborear uma deliciosa pizza e na companhia de bons amigos, conversávamos sobre o significado do casamento para a sociedade de hoje, mais precisamente para os jovens. Talvez para muitos de vocês o que vou escrever a seguir não seja nenhuma novidade, mas vale a pena ler e pensar sobre essa realidade.
Uma das amigas presente à ocasião, ainda solteira, compartilhava que havia dito a algumas de suas colegas de trabalho que um de seus sonhos é casar. Ela disse que as colegas se entreolharam e foram unânimes: “Você é louca?”.
Por quê casar, hoje em dia, é sinônimo de loucura ou visto como algo extremamente ruim, tanto por homens quanto para mulheres?
Bem, uma das conclusões a que chegamos tem a ver com o que o que se pensa sobre casamento. Vimos que os jovens acham que casamento é uma perda de tempo, algo ultrapassado e quando acontece é simplesmente para cumprir um rito de passagem social. Ninguém mais casa por amor. Casa-se por que se quer dar uma grande festa e para ter um álbum de casamento para depois ficar olhando para as fotos e falando mal de todos, principalmente do noivo e da noiva (no caso dos respectivos ex-conjuges).
Nem mais por sexo se casa. Hoje em dia usam-se um ao outro por mútuo consentimento e está tudo certo. Não há culpa no cartório (literalmente) e nem na consciência. Como se dizia no Rio: “liberou geral”.
As pessoas não conseguem mais ver a beleza que há em um compromisso sério com outra pessoa do sexo oposto. Não conseguem perceber que o compromisso não é sexual, não em conhecer a sua anatomia, mas em conhecê-la como ser humano. As pessoas transformaram o momento mais íntimo do casal em banalidade. Não é difícil de entender então porque a maioria dos casamentos de hoje termine lá pelos 6 a 10 meses! As pessoas fazem do sexo a base do seu casamento e quando se cansam de usar aquele corpo pulam fora buscando outro, quando na verdade o sexo é o complemento entre duas pessoas que se entregam a uma vida juntos, partilhando tudo, até seus corpos um com o outro. Isto é lindo!
O compromisso de um casamento não pode ser expresso por palavras, por mais que nós, seres humanos, tentemos, mas gosto de dizer que apenas uma vida inteira ao lado de uma pessoa pode provar o quanto você a ama.
Vivendo num mundo de superficialidades as pessoas têm medo de conhecer as outras e se dar a conhecer preferindo viver de relacionamento em relacionamento, como um macaco que pula de galho em galho, sem saber para onde ir, se machucando a cada relacionamento, levando profundas cicatrizes e traumas para a vida toda, sem saber ou sem querer saber que um relacionamento estável, duradouro, baseado no amor, lealdade, amizade companheirismo pode proporcionar a cura, o auto-conhecimento e a estabilidade que tantos procuram.
As pessoas estão se acostumando a ter tudo na mão e não lutarem para conseguir as coisas. É a síndrome do controle remoto. Já reparou que muitas vezes você tem preguiça de estender a mão e alcançar o controle remoto para mudar de canal? Pois é, na sociedade em que vivemos tem sido assim também. Homens e mulheres achando que se um homem/mulher não serve, basta mudar o Butão que outro aparecerá, sem se perceber que o outro que entre na nossa vida, segundo Deus, para sempre, é agente de transformação em nós e nós nele, e que isso é benéfico, porque poucos são os que não são transformados e permanecem felizes.
Creio que foi isso que Deus idealizou quando disse que o homem deixaria pai e mãe e se uniria à sua mulher e os dois seriam uma só carne.
A sociedade prefere se machucar e machucar os outros a buscar a felicidade. Há quem tripudie de nós por pensarmos assim, mas no fundo de seus corações sentem frustração por não conseguir buscar num único alguém o exercício de compartilhar uma vida inteira, apesar de quase nunca admitirem tal fracasso.
Prefiro ser tripudiado, mas feliz, dividindo minha vida com minha esposa e ela dividindo a dela comigo, nos exercitando todos os dias para sermos um, resultando num crescimento humano e espiritual de ambos incrível e que me faz perceber que o amor, segundo Deus, é real, possível, atingível e maravilhoso de ser vivido.
A conversa se alongou nesse dia, fomos praticamente um dos últimos grupos a sair da pizzaria, mas compartilhar essas idéias nos fez bem, pelo menos a mim e à minha esposa e creio que a todos. Se não fosse a cara de cansaço dos donos da pizzaria e a de sono de alguns de nós, teríamos ficado por mais tempo.
Bem, com tudo isso, recomendo que todos comam mais pizza em boa companhia! As boas conversas à volta de uma boa pizza ou outro alimento qualquer podem se refletir no seu casamento, na sua vida e nos seus futuros relacionamento (se você ainda é solteiro).
Bom apetite!
Recentemente, depois de saborear uma deliciosa pizza e na companhia de bons amigos, conversávamos sobre o significado do casamento para a sociedade de hoje, mais precisamente para os jovens. Talvez para muitos de vocês o que vou escrever a seguir não seja nenhuma novidade, mas vale a pena ler e pensar sobre essa realidade.
Uma das amigas presente à ocasião, ainda solteira, compartilhava que havia dito a algumas de suas colegas de trabalho que um de seus sonhos é casar. Ela disse que as colegas se entreolharam e foram unânimes: “Você é louca?”.
Por quê casar, hoje em dia, é sinônimo de loucura ou visto como algo extremamente ruim, tanto por homens quanto para mulheres?
Bem, uma das conclusões a que chegamos tem a ver com o que o que se pensa sobre casamento. Vimos que os jovens acham que casamento é uma perda de tempo, algo ultrapassado e quando acontece é simplesmente para cumprir um rito de passagem social. Ninguém mais casa por amor. Casa-se por que se quer dar uma grande festa e para ter um álbum de casamento para depois ficar olhando para as fotos e falando mal de todos, principalmente do noivo e da noiva (no caso dos respectivos ex-conjuges).
Nem mais por sexo se casa. Hoje em dia usam-se um ao outro por mútuo consentimento e está tudo certo. Não há culpa no cartório (literalmente) e nem na consciência. Como se dizia no Rio: “liberou geral”.
As pessoas não conseguem mais ver a beleza que há em um compromisso sério com outra pessoa do sexo oposto. Não conseguem perceber que o compromisso não é sexual, não em conhecer a sua anatomia, mas em conhecê-la como ser humano. As pessoas transformaram o momento mais íntimo do casal em banalidade. Não é difícil de entender então porque a maioria dos casamentos de hoje termine lá pelos 6 a 10 meses! As pessoas fazem do sexo a base do seu casamento e quando se cansam de usar aquele corpo pulam fora buscando outro, quando na verdade o sexo é o complemento entre duas pessoas que se entregam a uma vida juntos, partilhando tudo, até seus corpos um com o outro. Isto é lindo!
O compromisso de um casamento não pode ser expresso por palavras, por mais que nós, seres humanos, tentemos, mas gosto de dizer que apenas uma vida inteira ao lado de uma pessoa pode provar o quanto você a ama.
Vivendo num mundo de superficialidades as pessoas têm medo de conhecer as outras e se dar a conhecer preferindo viver de relacionamento em relacionamento, como um macaco que pula de galho em galho, sem saber para onde ir, se machucando a cada relacionamento, levando profundas cicatrizes e traumas para a vida toda, sem saber ou sem querer saber que um relacionamento estável, duradouro, baseado no amor, lealdade, amizade companheirismo pode proporcionar a cura, o auto-conhecimento e a estabilidade que tantos procuram.
As pessoas estão se acostumando a ter tudo na mão e não lutarem para conseguir as coisas. É a síndrome do controle remoto. Já reparou que muitas vezes você tem preguiça de estender a mão e alcançar o controle remoto para mudar de canal? Pois é, na sociedade em que vivemos tem sido assim também. Homens e mulheres achando que se um homem/mulher não serve, basta mudar o Butão que outro aparecerá, sem se perceber que o outro que entre na nossa vida, segundo Deus, para sempre, é agente de transformação em nós e nós nele, e que isso é benéfico, porque poucos são os que não são transformados e permanecem felizes.
Creio que foi isso que Deus idealizou quando disse que o homem deixaria pai e mãe e se uniria à sua mulher e os dois seriam uma só carne.
A sociedade prefere se machucar e machucar os outros a buscar a felicidade. Há quem tripudie de nós por pensarmos assim, mas no fundo de seus corações sentem frustração por não conseguir buscar num único alguém o exercício de compartilhar uma vida inteira, apesar de quase nunca admitirem tal fracasso.
Prefiro ser tripudiado, mas feliz, dividindo minha vida com minha esposa e ela dividindo a dela comigo, nos exercitando todos os dias para sermos um, resultando num crescimento humano e espiritual de ambos incrível e que me faz perceber que o amor, segundo Deus, é real, possível, atingível e maravilhoso de ser vivido.
A conversa se alongou nesse dia, fomos praticamente um dos últimos grupos a sair da pizzaria, mas compartilhar essas idéias nos fez bem, pelo menos a mim e à minha esposa e creio que a todos. Se não fosse a cara de cansaço dos donos da pizzaria e a de sono de alguns de nós, teríamos ficado por mais tempo.
Bem, com tudo isso, recomendo que todos comam mais pizza em boa companhia! As boas conversas à volta de uma boa pizza ou outro alimento qualquer podem se refletir no seu casamento, na sua vida e nos seus futuros relacionamento (se você ainda é solteiro).
Bom apetite!
Dinê Lóta
Meu nobre Dinê!
ResponderExcluirParabéns pela iniciativa. Bem-vindo ao mundo dos blogueiros. Este texto está lindíssimo e cheio de verdades abençoadoras. Um abração