terça-feira, 10 de agosto de 2010

Escolha bem para não sofrer depois.

Estamos em ano eleitoral. Que desgraça!
Apesar de ter política na história da família, não sou muito chegado a isso. Meu avô (por parte de pai) foi sindicalista e amigo pessoal de um dos ex-governadores do estado do Rio de Janeiro já falecido, mas a política hoje não é mais política, é egocentrismo, misturado com egoísmo e comércio. Fato é que teremos que votar em alguém este ano para presidir o nosso país nos próximos 4 anos.
É atribuída a Edmond Burke a célebre frase: “Para o triunfo do mal, basta que os bons não façam nada.” Esta é uma grande verdade!
Tenho tido o privilégio que conhecer outras culturas, outros povos e outros países. Nada se compara ao Brasil! Somos um povo com um potencial que nem mesmo nós conhecemos (e tenho medo do que seremos se de fato conhecermos), mas parece que ignoramos isso, ou que queremos ignorar. Assim, alguns de nós já perceberam essa verdade e a querem controlar para benefício próprio; eu os chamo de políticos. Calma, eu sei que dentre os milhares que não prestam, há os que prestam, mas não quero fazer referência a esses nem aos outros agora. Quero falar aos cidadão comuns, nós (apesar de saber que a maioria da população não me lerá por não ter acesso à internet, mas pelo menos alguns o podem fazer).
Nós somos os responsáveis pela existência desses políticos corruptos, sujos e sem-vergonha que imperam em Brasília e nas capitais de nossos estados. Vivo no Amazonas no séc. 21, mas às vezes me pergunto se não estou no nordeste coronelista de alguns séculos atrás. Há muitos avanços da política que ainda não chegaram por aqui.
Não são só os políticos que são corruptos, mas nós nos deixamos corromper pelos nossos interesses, porque se votarmos em fulano ou sicrano ele nos favorecerá e por aí vai. Não vou nem entrar no ramo dos “comícios gospéis” nem das igrejas que se sujam com essa política.
Isaías 1.23 e 24 diz assim: “os teus príncipes são rebeldes e companheiros de ladrões; cada um deles ama o suborno e corre atrás das recompensas. Não defendem o direito do órfão, e não chega perante eles e causa das viúvas. Portanto, diz o Senhor, o SENHOR dos Exércitos, o Poderoso de Israel: Ah! Tomarei satisfações aos meus adversários e vingar-me-ei dos meus inimigos.
Acalento um sonho (bom ou ruim, não sei) de pregar um sermão neste texto para a platéia de políticos que compõe a Assembléia Legislativa do estado onde moro ou de qualquer estado da federação. É bem provável que não vão me escutar e até me xpulssem do lugar, assim como não escutaram Isaías (ainda bem que Deus o avisou antes – veja Isaías 6), mas não vão poder dizer depois que Deus não os avisou sobre a desgraça que viria sobre eles. Creio que não haverá um louco ou louca que me convide para tal, por isso faço minha manifestação por este canal de comunicação.
Precisamos observar muito bem, estudar, ouvir, prestar atenção, conhecer quem vamos escolher para nos governar nos próximos 4 anos. Quem vamos escolher para criar leis que sejam, de fato, boas para todos e não para minorias, visto que ainda somos uma democracia. Para uma tarefa assim, precisa ser gente gabaritada moral e civicamente. Isso me faz lembrar de duas passagens bíblicas: uma sobre Moisés e outra sobre Paulo e Timóteo. Vamos à primeira!
Moisés, conhecido líder e libertador do povo de Israel na Bíblia, teve problemas para governar todo aquele mar de gente. Seu sogro, homem inteligente, lhe deu um bom conselho: escolha bons homens para lhe ajudarem nessa tarefa, descentralize e as coisas começarão a melhorar. Mas o que me chama a atenção é que o sogro de Moisés fala sobre as características que tais homens deveriam ter. Vamos a elas? Nós as encontramos (assim como toda a narrativa que estou contando) em Êxodo 18.21. São: homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade e que aborreçam a avareza. Simples mas profundo. Quero fazer breves comentários sobre cada uma dessas qualidades.
Homens capazes: o fato de ser homem não significa que hoje não possam ser mulheres. Já passamos desse tempo. Vamos aos princípios. Moisés precisava de gente com experiência nessa área de lidar e liderar gente. Não chame nem invista de poder gente sem experiência nenhuma porque elas podem ser boas pessoas e ter bom coração, mas não têm sabedoria de vida.
Tementes a Deus: temer a Deus não é ter medo de Deus mas respeitá-lo (assim como aos Seus princípios) por saber quem Ele é e por que Ele tem um significado em sua vida. Há muitos que se dizem cristãos na política, mas se formos ver a fundo não o são. Cuidado!
Homens de verdade: precisavam ser homens que falavam e viviam o que falavam. Além de serem verdadeiros eram coerentes. Não dá para ficarmos acreditando em história da carochinha. A verdade é um princípio do qual nunca devemos abrir mão.
Que aborreçam a avareza: Moisés não podia se cercar de gente que tivesse olho grande, sede de consumo, de ter. Precisava de homens que enxergassem que ter não é ser. Pense nisso!
O outro texto é um conselho que o apóstolo Paulo dá a seu filho e pupilo na fé Timóteo acerca de como escolher homens e mulheres para ajudá-lo nas coisas da igreja. O texto é o da primeira carta a Timóteo 3.1-12. Nesse texto Paulo fala sobre o perfil de pastores e diáconos (pessoas que auxiliam os pastores em seus afazeres). Traço um paralelo entre esses perfis e o perfil de alguém que se candidata a um cargo público. O texto de Paulo a Timóteo é mais explicativo, mais abrangente que o primeiro que usei e creio que é auto-explicativo.
Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia (Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?); não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo.
Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço do diabo.
Da mesma sorte os diáconos sejam honestos, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância; guardando o mistério da fé numa consciência pura. E também estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se forem irrepreensíveis.
Da mesma sorte as esposas sejam honestas, não maldizentes, sóbrias e fiéis em tudo.
Os diáconos sejam maridos de uma só mulher, e governem bem a seus filhos e suas próprias casas.

Ultimamente, temos escolhido pessoas que não têm esses princípios em suas vidas, por isso, fazem leis que destroem a família e os tais princípios acima e colaboram para esse caos social em que vivemos.
Tendo escrito todas essas coisas, meu desejo é que você reflita muito bem sobre quem você vai escolher. Use bons parâmetros por que, depois, quem sofre somos nós mesmos!
Bom voto!
Abraços,

Dinê

2 comentários:

  1. Oi,Pr. Dinê, vim dizer que continue acompanhando seu blog e não apenas isso, tb o tenho divulgado juntamente com outros blogs de amigos meus. Gostaria que pudesse relacionar nossos blogs com os seus, nos visitasse e conforme sua decisão, nos seguisse.
    Também sugiro que faças um cadastro na UBES, União de Blogueiros Evangélicos, pra melhor divulgação de seu blog, além de outros indexadores, se quiser, posso ajudar com algumas dicas.
    Alguns de meus amigos já estão seguindo seu blog.
    Espero que este espaço seja virtual seja mais um local para levarmos a Paz de Cristo e o conhecimento que os cristãos têm, mas muitas vezes esta sem a devida divulgação.

    Paz.

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  2. Olá Pr. Dinê, passando pra dizer que gostei muito do seu blog e como precisamos divulgar esse espaço. Paz

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