Há um hino na hinódia cristã batista que é muito conhecido e apreciado por muitos cristãos ao redor do mundo, o 398 do Cantor Cristão – Sou Feliz. É um hino com um conteúdo fantástico, profundo, bíblico, que exalta a graça, o suporte, a misericórdia, a salvação e tantas outras qualidades e coisas que Deus fez por nós.
Interessante é conhecer um pouco do contexto desse hino, de quando e por quem foi escrito e em que situação. Horatio Gates Stafford (1828 – 1888) foi quem o escreveu em um momento muito difícil de sua vida, talvez o mais: a morte de suas filhas em um naufrágio.
Fico pensando em como um homem que acaba de perder as filhas repentinamente consegue escrever sobre felicidade. Creio que isso só se deve, em primeiro lugar, à ação do Espírito Santo em sua vida e, em segundo lugar, na tamanha intimidade com Deus.
Recentemente, meu pastor, Pr. Norton Lages, pregou um sermão em Mc 4.35-41, a passagem que relata Jesus acalmando a tempestade.
Durante seu sermão eu fiquei meditando sobre esse fato e o que poderia representar na minha vida e na vida de muitos.
É fato que Jesus disse antes de entrar no barco que eles deveriam ir para a outra margem, mas creio que o objetivo de Jesus nessa viagem de barco não fosse chegar à outra margem, mas passar pela tempestade.
Era ainda o início da caminhada dos discípulos com Jesus e eles precisavam conhecer o mestre, saber quem de fato ele é. Não apenas mais um rabino, um louco na verdade, por ter escolhido fracassados segundo a sociedade, mas o filho de Deus, o próprio Deus encarnado.
Creio que o objetivo de Jesus era ser conhecido por seus discípulos por suas características pessoais tais como criador dos céus e da terra, Deus poderoso, de que tudo está submetido ao seu eterno poder, que Ele nos ama e por isso se importa conosco. Todas essas são qualidades pessoais de Jesus. Jesus quer ser conhecido por quem é e não somente pelo que faz.
Muitos, hoje em dia, querem conhecer Jesus que faz milagre, que faz isso, que faz aquilo, que restaura a vida, o Jesus que faz. Esse os discípulos já conheciam pois Jesus já tinha feitos algumas curas e milagres antes desse. Contudo, esse é um milagre novo, porque tem a ver com o domínio sobre a natureza. Entretanto, Jesus vai revelando partes de sua personalidade, do seu eu para que as pessoas sejam íntimas com Ele, porque é isso que Ele quer: que o conheçamos intimamente.
Volto à história do início. A minha grande dúvida era como Horatio poderia ter escrito tão bela poesia num momento de dor profunda. A resposta é que ele conhecia não só o Deus que faz, mas o Deus que É!
Muitas vezes sofremos derrotas, problemas, frustrações e questionamos onde Deus estava naqueles momento. Muitos até o abandonam por conta dessas experiências. Pedimos a Deus para nunca passarmos por elas, mas na verdade, não estamos livres disso, o próprio Jesus falou sobre isso – “no mundo tereis aflições” – Jo 16.33.
Na verdade esses momentos são cruciais na nossa vida se os virmos pelo prisma de Deus. É nesses momento que passamos a conhecê-lo mais por quem é do que pelo que faz. Passamos a ter intimidade com Ele, saber como Ele é, tal qual quando conhecemos um amigo. É por isso que muitas vezes o destino de nossas vidas é o “naufrágio”, a derrota, a frustação e não apenas vivermos de momentos bons onde só agradecemos as bênçãos do Senhor porque ele dá isso, dá aquilo, da aquilo outro. Repare nas orações públicas: raramente alguém louva a Deus pelas suas características pessoais, mas normalmente pelo que ele faz em função da vida da pessoa ou da sua igreja (o que já é um avanço muito grande).
Horatio, o autor da poesia do hino 398 do CC conhecia Deus por quem era, pela sua pessoa, por isso pôde escrever uma melodia tão profunda como essa num momento tão delicado como aquele.
É isso que acontece quando evoluímos em nossa vida cristã, o que Paulo chama de desenvover a nossa salvação (Fp 2.12), passamos do estágio inicial de conhecer a Deus pelo que Ele fez, faz e sempre fará, para o estágio que conhecê-lo por quem ele de fato É.
Não desejo naufrágios para ninguém, mas se isso acontecer ou já tiver acontecido em sua vida lembre-se que Deus pode estar te dando a oportunidade de conhecê-lo profundamente, intimamente, de saber quem Ele É!
Desejo que Jesus sempre esteja no seu barco, não só para acalmar as tempestades e ser garantia de chegada à outra margem, mas principalmente para que você o conheça por quem É!
Boa viagem!
Dinê
Interessante é conhecer um pouco do contexto desse hino, de quando e por quem foi escrito e em que situação. Horatio Gates Stafford (1828 – 1888) foi quem o escreveu em um momento muito difícil de sua vida, talvez o mais: a morte de suas filhas em um naufrágio.
Fico pensando em como um homem que acaba de perder as filhas repentinamente consegue escrever sobre felicidade. Creio que isso só se deve, em primeiro lugar, à ação do Espírito Santo em sua vida e, em segundo lugar, na tamanha intimidade com Deus.
Recentemente, meu pastor, Pr. Norton Lages, pregou um sermão em Mc 4.35-41, a passagem que relata Jesus acalmando a tempestade.
Durante seu sermão eu fiquei meditando sobre esse fato e o que poderia representar na minha vida e na vida de muitos.
É fato que Jesus disse antes de entrar no barco que eles deveriam ir para a outra margem, mas creio que o objetivo de Jesus nessa viagem de barco não fosse chegar à outra margem, mas passar pela tempestade.
Era ainda o início da caminhada dos discípulos com Jesus e eles precisavam conhecer o mestre, saber quem de fato ele é. Não apenas mais um rabino, um louco na verdade, por ter escolhido fracassados segundo a sociedade, mas o filho de Deus, o próprio Deus encarnado.
Creio que o objetivo de Jesus era ser conhecido por seus discípulos por suas características pessoais tais como criador dos céus e da terra, Deus poderoso, de que tudo está submetido ao seu eterno poder, que Ele nos ama e por isso se importa conosco. Todas essas são qualidades pessoais de Jesus. Jesus quer ser conhecido por quem é e não somente pelo que faz.
Muitos, hoje em dia, querem conhecer Jesus que faz milagre, que faz isso, que faz aquilo, que restaura a vida, o Jesus que faz. Esse os discípulos já conheciam pois Jesus já tinha feitos algumas curas e milagres antes desse. Contudo, esse é um milagre novo, porque tem a ver com o domínio sobre a natureza. Entretanto, Jesus vai revelando partes de sua personalidade, do seu eu para que as pessoas sejam íntimas com Ele, porque é isso que Ele quer: que o conheçamos intimamente.
Volto à história do início. A minha grande dúvida era como Horatio poderia ter escrito tão bela poesia num momento de dor profunda. A resposta é que ele conhecia não só o Deus que faz, mas o Deus que É!
Muitas vezes sofremos derrotas, problemas, frustrações e questionamos onde Deus estava naqueles momento. Muitos até o abandonam por conta dessas experiências. Pedimos a Deus para nunca passarmos por elas, mas na verdade, não estamos livres disso, o próprio Jesus falou sobre isso – “no mundo tereis aflições” – Jo 16.33.
Na verdade esses momentos são cruciais na nossa vida se os virmos pelo prisma de Deus. É nesses momento que passamos a conhecê-lo mais por quem é do que pelo que faz. Passamos a ter intimidade com Ele, saber como Ele é, tal qual quando conhecemos um amigo. É por isso que muitas vezes o destino de nossas vidas é o “naufrágio”, a derrota, a frustação e não apenas vivermos de momentos bons onde só agradecemos as bênçãos do Senhor porque ele dá isso, dá aquilo, da aquilo outro. Repare nas orações públicas: raramente alguém louva a Deus pelas suas características pessoais, mas normalmente pelo que ele faz em função da vida da pessoa ou da sua igreja (o que já é um avanço muito grande).
Horatio, o autor da poesia do hino 398 do CC conhecia Deus por quem era, pela sua pessoa, por isso pôde escrever uma melodia tão profunda como essa num momento tão delicado como aquele.
É isso que acontece quando evoluímos em nossa vida cristã, o que Paulo chama de desenvover a nossa salvação (Fp 2.12), passamos do estágio inicial de conhecer a Deus pelo que Ele fez, faz e sempre fará, para o estágio que conhecê-lo por quem ele de fato É.
Não desejo naufrágios para ninguém, mas se isso acontecer ou já tiver acontecido em sua vida lembre-se que Deus pode estar te dando a oportunidade de conhecê-lo profundamente, intimamente, de saber quem Ele É!
Desejo que Jesus sempre esteja no seu barco, não só para acalmar as tempestades e ser garantia de chegada à outra margem, mas principalmente para que você o conheça por quem É!
Boa viagem!
Dinê
Porque é que não tenta ser bom marido e bom amigo independentemente de Deus? Se ser bom marido e bom amigo são atitudes com valor a referência a Deus é inútil. Se andar alguns quilómetros encontrará pessoas que acreditam num Deus muito diferente do seu mas com um fervor igual ao seu. Que motivos tem para acreditar que o seu é verdadeiro e o deles não? Mais: Que motivos tem para acreditar que existe um Deus? A Bíblia?? Os seus vizinhos acreditam com o mesmo fervor noutro livro sagrado (ou narrativa oral, igualmente considerada sagrada)...
ResponderExcluirPense bem: precisará realmente de Deus? Pense melhor: mesmo que ache que precisa, isso significará que ele existe? E se foram os homens que criaram Deus e não Deus que criou os homens?
Ainda por cima você é evangélico. faz uma interpretação literal da Bíblia. Já pensou que se quisesse ser coerente não deveria andar de automóvel? É que se o mundo tivesse apenas 6 mil anos como você acredita não existiria o petróleo com que se faz a gasolina e o gasóleo. Se quisesse ser coerente; Dinê, nunca ofereceria diamantes verdadeiros a Rose, mesmo que tivesse dinheiro para isso, apenas lhe ofereceria diamantes falsos, pois os diamantes levam milhões de anos a formar-se no interior da terra. Como poderiam existir petróleo e diamantes se o Universo tivesse não muitos milhões de anos mas apenas cerca de 6 mil anos?
Essa interpretação literal da Bíblia feita pelos evangélicos é tão absurda como a interpretação literal do Corão feita pelos muçulmanos. Que também estão certos, caro Dinê, de que a sua fé é que é verdadeira.
Está a ver Dinê? Há imensas razões para uma pessoa se tornar ateía! Aposto que Rose continuaria a amaá-lo mesmo que deixasse de acreditar em Deus.