quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Amor - De Whitesnake a Jesus Cristo

Uma das minhas bandas de rock preferidas, Whitesnake, tem uma música lindíssima, com uma letra interessante e que é marca registrada do “rock poodle” (nomenclatura minha para esse tipo de banda por causa dos cabelos parecidos com pelo desse tipo de cachorro) dos anos 80, chamada Is this love? – “Isto é amor?”.

Já algum tempo o coro da música tem me feito pensar a respeito do seu conteúdo. Coloco abaixo uma tradução minha mesmo para que vocês saibam do que estou falando:

Será que o que estou sentindo é amor?

Será este sentimento o amor pelo qual estou procurando?

Isto é amor ou estou sonhando?

Isto tem que ser amor.

Porque de fato se prendeu em mim

Se prendeu em mim

Não vou discutir se David Coverdale (o autor) estava apaixonado ou não ou se ele conhece o que é amor (pelos vistos não). Mas creio ser um interessante ponto de partida para pensarmos sobre o que é amor e como a nossa sociedade o vive ou pensa viver.

O “poeta” Coverdale vive um sentimento que ainda não sabe o que é. Pelo restante da letra parece estar sofrendo de “apaixonite aguda”, doença que afeta muitos os seres humanos, mais precisamente os da faixa etária dos 12 aos 18 anos. A paixão é um sentimento gostoso de sentir, avassalador, que mexe com qualquer um, até com o mais insensível. Por ser avassalador, muitas vezes tem uma duração, normalmente, pequena, principalmente se você é um astro do rock como Coverdadel.

A paixão também deixa o ser humano confuso, desorientado e mexe com a parte da razão, muitas vezes calando-a. É comum, em nome da paixão, as pessoas fazerem algumas loucuras. O interessante é a confusão que as pessoas fazem entre paixão e amor.

Nosso “poeta” parece estar sofrendo com essa confusão.

Em primeiro lugar ele afirma que busca o amor. Aliás parece ser uma busca constante da humanidade. Mas… como se busca uma coisa que não se conhece? Pois é, nosso “poeta” confuso busca por algo que não sabe o que é. Ele sabe que sente algo que é bom de se experimentar (o que, de fato, a paixão é – algo bom de se sentir), mas não sabe se esse sentimento é o amor pelo qual ele tanto busca.

Em se tratando de um astro do rock, fico imaginando com quantas moças ele já não buscou viver esse sentimento. Ele é um estereótipo do que é a nossa sociedade. Ela busca sentimentos achando que são o amor, quando esse sentimento de acaba com uma pessoa, se busca em outra. E por aí se vai, pulando de galho em galho, saindo de cada galho com os arranhões e feridas normais desse tipo de vida arriscada, até porque, quando mais alto o galho, maior o sentimento e a sensação!

Assim como nosso amigo Coverdale, muitos de nós buscamos em relacionamentos (e não só) saciar a sede que temos por viver o amor verdadeiro. É interessante percebermos que essa busca é universal, não é uma coisa só de sociedades ocidentais, mas de todas. Parece que somos máquinas pré-programadas para amar. E isso é uma verdade!

Gostando você ou não, concordando ou não, fomos criados por Deus. E Ele é a essência do amor. Como fomos criador à imagem e semelhança Dele, temos a semente dessa essência em nós. Por isso buscamos sempre o amor, mas infelizmente nem sempre o encontramos. Muitas vezes “damos sorte” e encontramos o amor da nossa vida e vivemos felizes. Mas mesmo assim, nossa vida não estará completa, porque nem tudo o mundo acha o amor da sua vida, e além disso, esse amor não é o AMOR de fato.

Na primeira carta de João, capítulo 4, versículo 7 vemos que o amor procede de Deus. Ele é a fonte de todo o amor que sentimos seja por quem for. Só podemos amar nossa família, nossa(o) esposa(o), nossos amigos e quem mais houver para amar, porque Deus nos capacitou a amar quando nos criou à sua imagem e semelhança. Mas a plenitude desse amor, viver o amor de verdade, como toda a força, só é possível quando amamos a Deus. Não falo só de sentimento, porque o amor não é só sentimento. Isso é a paixão, mas falo de tudo o que envolve o amor. Há um texto bíblico que explica bem o que quero dizer: Lucas 10:27 Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.

O amor envolve todas as áreas da nossa vida: os nossos sentimentos, a nossa razão, o nosso corpo, os nossos pensamentos, a nossa alma… tudo!

Viver a plenitude do amor só é possível quando nos voltamos para Quem nos capacita a amar: Deus. Enquanto não fizermos isso, viveremos de paixões e outros sentimentos, buscando o amor sem saber se o encontramos.

O texto da primeira carta de João, capítulo 4, versículo 7 também diz que quem já se voltou para Deus (João chama isso de nascer de Deus) conhece Deus e está apto a amar plenamente. É isso que a humanidade precisa saber: que Deus nos capacita a viver o amor que tanto buscamos. Parece trivial, mas para quê e porquê dificultarmos uma coisa que pode ser tão fácil.

A bíblia diz que Deus nos amor primeiro e por isso somos capacitados a amar e aprendemos a amar com Ele – 1Jo 4.9.

Quer amar? Encontre Deus!

Ele está por perto! Basta chamá-lo e ele vai ao seu encontro.

Isaías 55:6 6 Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.

Salmos 145:18 18 Perto está o SENHOR de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade.

Abraços,

Dinê

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