sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Teologia do Escambo

Converso com uma senhora, com sua líndissima neném ao colo, nascida vários anos depois da primeira. Disse ela:

-- Durante muitos anos eu e meu marido pedimos a Deus por um segundo filho. Oramos, choramos, ajoelhamo-nos, suplicamos ano após ano e não fomos atendidos. Confesso que também reclamamos. Então, percebi como eu amava a Deus. Eu amava a Deus por aquilo que ele me dava e não por aquilo que ele era.

Aprendi como esta jovem mãe que cada um de nós precisa avaliar seu amor por Deus.

Nosso amor a Deus tende a seguir tristemente o modo como amamos as pessoas. Achamos que uma pessoa nos ama quando ela nos agrada, fazendo coisas que nos façam bem. Na vida comum, as coisas são bem palpáveis.

Nosso amor a Deus não pode esquecer que o melhor de Deus é ele mesmo. Bênçãos são detalhes e podem virar ídolos.

ISRAEL BELO DE AZEVEDO

www.prazerdapalavra.com.br

Este fantástico texto do mestre Israel (o chamo assim por ter sido meu professor no Seminário – o que considero um privilégio) resume o que tenho pensado por estes tempos sobre o nosso relacionamento com Deus.

Apesar de participar de uma igreja que não “mercantiliza” a Palavra de Deus, vemos que, mesmo as igrejas sérias, estão cheias de pessoas que se relacionam com Deus da forma como se relacionam com os outros na vida: na base do interesse. No norte do Brasil, onde vivo, essa realidade parece mais latente.

É tão raso se relacionar com alguém só pelo interesse! É mesquinho! Mas… ao mesmo tempo… é tão humano!

Estou preparando uma palestra sobre relacionamento virtual versus pessoal que apresentarei em uma igreja este fim de semana. Tenho percebido que um relacionamento pessoal na base do interesse não deixa de ser um relacionamento virtual – as coisas acontecem quando queremos algo em troca e controlamos todos os acessos a essa pessoa de forma calculada e fria. E há quem se acostume com isso, ache normal e pratique isso. Minha impressão é que a carência afetiva faz com que as pessoas abram mão de seus conceitos e valores para viver uma vida de escambos sentimentais e físicos.

O que há conosco? Temos medo de nos expor! De mostrar nossas fraquezas, de admiti-las, de chorar. Ao mesmo tempo não temos vontade de ouvir, de dar o ombro, de abraçar, de investir tempo em gente!

É assim com Deus também. Quer ver a prova? Ligue a TV e assista os programas religiosos “gospéis”. É escambo puro! Ou então passe na frente de uma dessas igrejas mercantilistas e veja como estão cheias, inclusive, nos horários mais improváveis.

A Bíblia já nos diz que seria assim. Não ache você, meu(minha) caro(a) leitor(a) que isso é um problema da atualidade. Isso é antigo na história da humanidade assim como o pecado.Paulo alerta Timóteo para essa realidade – 2Tm 4.3-4. 3 Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; 4 e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas.

As pessoas querem ouvir coisas que agradem às necessidades egoístas que têm, aos seus próprios anseios, numa vazão desenfreada. Pensamos Deus como um igual, só que com um pouco mais de poder ou com certas regalias, como um ente besta ou burro, egoísta como nós, que nos dará as coisas conforme receba de nós! Não pensamos nas conseqüências do que queremos, apenas na saciação animalesca da nossa vontade. Isso acontece quando vivemos apenas pelo instinto, sem um senso de autocrítica, auto-avaliação.

Deus nos ensina a nos relacionarmos com Ele e, por conseguinte, com os outros. Na relação com Deus, ele está interessado que nós o conheçamos por quem é, e não apenas pelo que faz. Os atos de Deus refletem o caráter de Deus! O próprio Deus falou isso por boca do profeta Jeremias no capítulo 24, versículo 7. No mesmo livro, só que em 9.23-24 vemos isso também. Para aqueles que crêem que essas coisas só são achadas no Antigo Testamento, da lavra do Espírito Santo, por meio de Paulo, Romanos 1.19 (todos os textos estão abaixo para facilitar a consulta).

Jeremias 24:7 7 Dar-lhes-ei coração para que me conheçam que eu sou o SENHOR; eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus; porque se voltarão para mim de todo o seu coração.

Jeremiah 9:23-24 23 Assim diz o SENHOR: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte, na sua força, nem o rico, nas suas riquezas; 24 mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR.

Romans 1:19 19 porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou.

Faço minhas as palavras do profeta Oséias, no seu livro, em 6.3: 3 Conheçamos e prossigamos em conhecer ao SENHOR; como a alva, a sua vinda é certa; e ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra.

Quando isso acontecer, passaremos a nos conhecer melhor, porque fomos feitos à imagem e semelhança Dele, e não teremos mais problemas de olhar para o outro e nos darmos a conhecer, mesmos com nossas fragilidades e defeitos, e estaremos aptos a aceitar o outro, da mesma forma que Deus aceita o pecador como está para produzir nele uma transformação divina e maravilhosa, o que faremos nas vidas uns dos outros também!

Deixa a teologia do escambo para lá. Você não tem nada a oferecer a Deus que Lhe interesse, a não ser a sua vida. O restante já é Dele. Conheça-o porque Ele se dá a conhecer a você. Para isso, leia a Bíblia e fale com Deus!

Abraços,

Dinê

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Amor - De Whitesnake a Jesus Cristo

Uma das minhas bandas de rock preferidas, Whitesnake, tem uma música lindíssima, com uma letra interessante e que é marca registrada do “rock poodle” (nomenclatura minha para esse tipo de banda por causa dos cabelos parecidos com pelo desse tipo de cachorro) dos anos 80, chamada Is this love? – “Isto é amor?”.

Já algum tempo o coro da música tem me feito pensar a respeito do seu conteúdo. Coloco abaixo uma tradução minha mesmo para que vocês saibam do que estou falando:

Será que o que estou sentindo é amor?

Será este sentimento o amor pelo qual estou procurando?

Isto é amor ou estou sonhando?

Isto tem que ser amor.

Porque de fato se prendeu em mim

Se prendeu em mim

Não vou discutir se David Coverdale (o autor) estava apaixonado ou não ou se ele conhece o que é amor (pelos vistos não). Mas creio ser um interessante ponto de partida para pensarmos sobre o que é amor e como a nossa sociedade o vive ou pensa viver.

O “poeta” Coverdale vive um sentimento que ainda não sabe o que é. Pelo restante da letra parece estar sofrendo de “apaixonite aguda”, doença que afeta muitos os seres humanos, mais precisamente os da faixa etária dos 12 aos 18 anos. A paixão é um sentimento gostoso de sentir, avassalador, que mexe com qualquer um, até com o mais insensível. Por ser avassalador, muitas vezes tem uma duração, normalmente, pequena, principalmente se você é um astro do rock como Coverdadel.

A paixão também deixa o ser humano confuso, desorientado e mexe com a parte da razão, muitas vezes calando-a. É comum, em nome da paixão, as pessoas fazerem algumas loucuras. O interessante é a confusão que as pessoas fazem entre paixão e amor.

Nosso “poeta” parece estar sofrendo com essa confusão.

Em primeiro lugar ele afirma que busca o amor. Aliás parece ser uma busca constante da humanidade. Mas… como se busca uma coisa que não se conhece? Pois é, nosso “poeta” confuso busca por algo que não sabe o que é. Ele sabe que sente algo que é bom de se experimentar (o que, de fato, a paixão é – algo bom de se sentir), mas não sabe se esse sentimento é o amor pelo qual ele tanto busca.

Em se tratando de um astro do rock, fico imaginando com quantas moças ele já não buscou viver esse sentimento. Ele é um estereótipo do que é a nossa sociedade. Ela busca sentimentos achando que são o amor, quando esse sentimento de acaba com uma pessoa, se busca em outra. E por aí se vai, pulando de galho em galho, saindo de cada galho com os arranhões e feridas normais desse tipo de vida arriscada, até porque, quando mais alto o galho, maior o sentimento e a sensação!

Assim como nosso amigo Coverdale, muitos de nós buscamos em relacionamentos (e não só) saciar a sede que temos por viver o amor verdadeiro. É interessante percebermos que essa busca é universal, não é uma coisa só de sociedades ocidentais, mas de todas. Parece que somos máquinas pré-programadas para amar. E isso é uma verdade!

Gostando você ou não, concordando ou não, fomos criados por Deus. E Ele é a essência do amor. Como fomos criador à imagem e semelhança Dele, temos a semente dessa essência em nós. Por isso buscamos sempre o amor, mas infelizmente nem sempre o encontramos. Muitas vezes “damos sorte” e encontramos o amor da nossa vida e vivemos felizes. Mas mesmo assim, nossa vida não estará completa, porque nem tudo o mundo acha o amor da sua vida, e além disso, esse amor não é o AMOR de fato.

Na primeira carta de João, capítulo 4, versículo 7 vemos que o amor procede de Deus. Ele é a fonte de todo o amor que sentimos seja por quem for. Só podemos amar nossa família, nossa(o) esposa(o), nossos amigos e quem mais houver para amar, porque Deus nos capacitou a amar quando nos criou à sua imagem e semelhança. Mas a plenitude desse amor, viver o amor de verdade, como toda a força, só é possível quando amamos a Deus. Não falo só de sentimento, porque o amor não é só sentimento. Isso é a paixão, mas falo de tudo o que envolve o amor. Há um texto bíblico que explica bem o que quero dizer: Lucas 10:27 Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.

O amor envolve todas as áreas da nossa vida: os nossos sentimentos, a nossa razão, o nosso corpo, os nossos pensamentos, a nossa alma… tudo!

Viver a plenitude do amor só é possível quando nos voltamos para Quem nos capacita a amar: Deus. Enquanto não fizermos isso, viveremos de paixões e outros sentimentos, buscando o amor sem saber se o encontramos.

O texto da primeira carta de João, capítulo 4, versículo 7 também diz que quem já se voltou para Deus (João chama isso de nascer de Deus) conhece Deus e está apto a amar plenamente. É isso que a humanidade precisa saber: que Deus nos capacita a viver o amor que tanto buscamos. Parece trivial, mas para quê e porquê dificultarmos uma coisa que pode ser tão fácil.

A bíblia diz que Deus nos amor primeiro e por isso somos capacitados a amar e aprendemos a amar com Ele – 1Jo 4.9.

Quer amar? Encontre Deus!

Ele está por perto! Basta chamá-lo e ele vai ao seu encontro.

Isaías 55:6 6 Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.

Salmos 145:18 18 Perto está o SENHOR de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade.

Abraços,

Dinê

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Caos ou Esperança

É interessante pensarmos sobre o mundo de hoje, nossa sociedade, suas mazelas… eu, pelo menos tento fazer isso… busco verdades… na verdade sou um curioso (minha mulher que o diga). Ao ver a humanidade e os caminhos que tem tomado, em virtude de caminhos que tomou no passado e já prevendo os caminhos que tomará no futuro, percebo o caos instalado, o caos humano. Não sei você, mas eu o percebo claramente. Creio que qualquer um com uma consciência razoável consegue perceber isso. Há um misto de sentimentos em meu coração quando penso sobre isso. Um deles é a insuficiência. Sinto que não posso contra tudo isso. Minha tendência (como acomodado que sou) é ficar quieto onde estou e ver o que vai acontecer, parecido com uma criança amedrontada escondida debaixo dos lençóis em uma noite chuvosa, relampejante e cheia de trovoadas. Fico ali esperando que tudo passe! Levantar para ir ao banheiro… nem pensar!

Por outro lado, o Espírito Santo que habita em mim me indica alternativa, a de sair do calor sufocante dos lençóis (mora na Amazônia) e enfrentar a noite chuvosa e relampejante. Haja encorajamento do Espírito em minha vida!

Porém, ainda há outro sentimento, o da curiosidade. O mesmo Espírito Santo que habita em mim e me encoraja, me envia às escrituras sagradas, que para mim são a Bíblia, por mais que existam outros que discordem disso (paciência!).

Foi nela que matei minha curiosidade para saber a razão desse caos todo. Não precisa ler a Bíblia toda para saber disso (apesar de que, quem a lê toda, fica mais bem informado), basta ir a alguns trechos onde parece que Deus resumiu tudo. Um desses é Romanos, capítulo 1, versículos 16 a 32. Desde já, obrigado por lerem minha humilde análise do texto.

Romanos 1:16-32 16 Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; 17 visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé. 18 A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; 19 porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. 20 Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; 21 porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. 22 Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos 23 e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis. 24 Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si; 25 pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém! 26 Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; 27 semelhantemente, os homens também, deixando o contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro. 28 E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes, 29 cheios de toda injustiça, malícia, avareza e maldade; possuídos de inveja, homicídio, contenda, dolo e malignidade; sendo difamadores, 30 caluniadores, aborrecidos de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais, 31 insensatos, pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia. 32 Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem.

Quando se lê os primeiros versículos, parecem não se encaixar no restante, mas eles estão ali por um motivo justo. O autor, o apóstolo Paulo, inspirado por Deus, afirma não ter vergonha do evangelho, de enfrentar as dificuldades que enfrentava e que o levariam à morte, porque esse evangelho era (continua sendo e sempre será) a razão dele ter saído do caos da humanidade e vivido uma vida plena, isso porque ele experimentou na sua própria carne a transformação que Deus faz na vida de um ser humano. Precisamos começar com algo positivo e não partir da negação. Aprendi no Direito que nunca se explica algo pelo que não é, mas pelo que é.

Mas, que “raios” aconteceu para que o caos se instaurasse?

Basta ler os versículos seguintes!

Para aqueles que acham que Deus é um ser que fica assistindo o “Big Brother Humano” e não intervém porque não quer se envolver no caos ou não tem poder para isso, dando a entender que as coisas saíram do controle, os versículos provam o contrário. Tudo o que se podia conhecer sobre Deus está diante dos nossos olhos, seus atributos invisíveis, seus poder, sua divindade, tudo. Basta olhar a natureza, as belezas que ela contem e nós próprios, criados à imagem e semelhança dele. Não aprendemos conceitos morais com os animais; os herdamos de Deus!

Mas… como sempre, preferimos adorar os pássaros, o sol, a lua, as estrelas, transformá-los num panteão de deuses, quando na verdade só um Deus os criou. Preferimos a nossa própria construção de raciocínio do que Deus. É mais fácil “encurtar o caminho”. “Dá muito trabalho pensar em Deus e na sua existência” pensam alguns. “É mais fácil construir algo à imagem do que há na natureza ou até mesmo à minha própria natureza, até porque, aplaco mais facilmente a minha consciência dessa dúvida” dizem outros, ou ainda “penso; logo existo; logo sou a razão da minha própria existência; logo seu o meu próprio Deus.” Isso é o que Paulo chama de mudar a verdade de Deus em mentira. Nós humanos temos uma grande tendência em acreditar em mentiras. É mais fácil acreditar numa mentira do que numa verdade. Isso é porque a mentira na maior parte das vezes agrada o nosso ouvido e a verdade nem sempre, ela, muitas vezes, dói. A verdade é que o caos se instaurou quando passamos a adorar a criatura em vez de ao criador.

Deus por sua vez, permitiu que isso acontecesse.

Gosto muito de imaginar os pensamentos de Deus com base do que leio na bíblia, até mesmo para me ajudar a entender as coisas. Imagino Deus vendo esse caos e dizendo: bem, é isso que vocês seres humano querem, que seja isso que vocês vivam, mas vão viver também as conseqüências da sua escolha.

Que conseqüências?! Ah, você não sabia delas. Elas estão descritas nesse texto de romanos. Vamos a elas?

Somos indesculpáveis – versículo 20. Apesar disso temos esperança certa e viva em Jesus, o único que pode mudar esse veredito!

Somos loucos – versículo 22. Quem acredita na sua própria mentira é o quê? Louco!

Vivemos na imundícia – versículo 24. É a conseqüência da conseqüência.

Desonramos o nosso próprio corpo – versículo 24. O texto sagrado está falando do homossexualismo masculino e feminino. É conseqüência do caos. Que fique bem claro que não estou denegrindo a imagem de ninguém. Se alguém se sente assim é fruto de um preconceito que tem consigo mesmo. Apenas estou expondo meu ponto de vista de fé. Se os homossexuais podem defender o deles (e podem mesmo) eu também posso defender o meu. Não somos obrigados a aceitar tudo. Aliás ninguém é. Por isso gosto do meu país, onde ainda há liberdade e direitos iguais e não supremacia de direitos de uma parte em detrimento de outra. A isso chamamos de tirania, ditadura etc. Ponto esclarecido, prossigo!

Disposição mental reprovável – versículo 28

Praticantes de coisas inconvenientes – versículo 28

Nos versículos 29 a 31 temos uma lista: Injustos; Maliciosos; Avarentos; Maldosos; Invejosos; Homicidas; Brigadores; Agimos conscientemente para o mal (dolo); Malignos; Difamadores; Caluniadores; Insolentes; Soberbos; Presunçosos; Inventores de males; Desobedientes aos pais; Insensatos; Pérfidos; Desafetuosos; Sem misericórdia.

Quando leio essas coisas me vem à mente as notícias de jornal, o que leio em internet, o que vejo ao meu redor acontecendo, o escuto no rádio que acontece no Brasil e no mundo.

Em que planeta você vive? Neste? Será que você não percebe que essa é uma grande verdade? Não viva alienado, por mais que seja tentador frente a todas essas questões!

Mas o pior vem no versículo 32.

Puxa, se fizéssemos tudo isso sem saber da conseqüência maior disso tudo, ainda assim seria aceitável, ou melhor, usando o vocabulário do texto, desculpáveis, mas nos tornamos indesculpáveis porque sabemos a conseqüência maior disso tudo: a possibilidade de morte! Apesar de sabermos a verdade, da conseqüência da mentira, ainda optamos por isso. É a mesma coisa que optar pela morte diretamente. A humanidade se tornou suicida! E para piorar ainda o que já era horrível, aprovamos quem faz a mesma coisa. Se você não acredita em mim, acredite pelo menos na Bíblia. Leia o versículo 32 do texto sobre o qual estamos refletindo.

O caos está instalado e não é de hoje, vem de muito tempo!

Calma! Não pense que não há esperança! Há sim! É Jesus!

Leia alguns capítulos mais à frente em Romanos, capítulo 8, versículos 1 a 2.

Romanos 8:1-2 Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. 2 Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.

E aí? Qual a sua escolha? Caos ou Esperança?

Boa reflexão!

Senhor, ilumina a reflexão de cada um!

Abraços,

Dinê

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Quem influencia quem?

Certa vez fui a um culto dirigido e voltado para jovens em uma certa igreja. Já era pastor. Durante o culto as músicas eram contextualizadas, apesar de algumas letras serem muito fracas. Mas o que mais me chamou a atenção foi que no final, apagaram as luzes, ligaram uma iluminação de discoteca e me senti num show de música onde a música e a virtuose dos que a tocam são a atração.
Não se já estou ficando “careta” mas me perguntei se alguém que não tem Jesus como Senhor e Salvador da sua vida entrasse ali veria alguma diferença de um show de música secular, se algo poderia chamar a atenção dele (ou dela) para o fato de Jesus estar presente ali.
Esse pensamento deu início a vários outros e, nesse dia, fui para casa conversando com minha esposa sobre quem influência quem: a igreja o mundo ou o mundo a igreja. A sensação que tive naquele culto é que o mundo ditava as regras do que deveria ser um culto jovem.
Cada dia que passa, parece que queremos imitar mais os ambientes mundanos dando uma roupagem “gospel” na coisa. É “boate gospel”, “ficação gospel”, daqui a pouco teremos o “sexo gospel” (se é que já não existe)! De “God Spell” não há nada! Tá mais pra "Manspell" do que outra coisa.
Porque precisamos mundanizar o culto jovem só porque ele é jovem? Me parece uma forma de poder fazer as coisas que o mundo faz só que com uma roupagem jovem. Me desculpem se não sei escrever bonito mas é essa a idéia. O mundo está nos influenciando.
E não é só nisso, é também na “forma” de culto. Cada vez mais os cultos têm sido mais sensoriais do que outra coisa. Se você não se sentiu bem no culto ele não foi bom. Se você não saiu feliz não foi bom. Num show de música isso é válido porque o ser humano usa a música como um artifício de levantamento de astral, apesar de que às vezes disfarça dizendo que levanta quando ele ainda está lá em baixo. Entretanto, no culto não deve ser assim. O culto não antropocêntrico (ou seja, tem o homem e suas necessidades no centro); é Cristocrêntrico ou Teocêntrico (ou seja, Cristo , Deus está no centro da adoração). Por isso as músicas não precisam fazer você se sentir bem, a mensagem não deve ser só sobre assuntos que levante o seu astral, porque muitas vezes Deus quer que o nosso "eu" saia derrotado do culto para a imagem de Jesus se forme em nós. Sei que é difícil ir para o culto e adorar a Deus com o coração triste, aborrecido, cheio de rancor, raiva e outros tipos de sentimento, mas eles não determinam como deve ser a nossa adoração. A Bíblia já diz que o coração do homem é enganoso. Por isso, os sentimento não devem ser a bússola de nossa vida.
Não tenho nada contra a música contemporânea, quem me conhece sabe disso, até porque me considero um bom e velho roqueiro, mas creio que há tempo para tudo, aliás, Eclesiastes 3 é quem diz isso. Há tempo e local para todas as coisas. Na hora do culto não tocamos ou cantamos coisas para nos sentir bem, porque estaremos adorando a nós mesmos, e culto é adoração a Deus. Aprendi isso no início da minha juventude.
Na minha igreja, nessa época, tínhamos uma música muito boa assim com excelentes instrumentistas, e acabamos com o mito de que jovem só toca cânticos. O pensamento era: tocamos de tudo! Não tocamos apenas nossos gostos, mas o gosto do outro porque estamos ali para facilitar uma adoração por meio da música. Não tocávamos para nos alegrar ou para nos sentirmos bem, mas muitas vezes não gostávamos de uma música, mas a tocávamos e percebíamos no rosto de muitos irmãos como ela os edificava. Aquilo tocava nossos corações e passamos a entender que estávamos adorando a Deus daquela forma, sem mesmo nos sentirmos felizes. Aliás, felicidade é um estado da alma…
Se estamos sendo influenciados pelas normas do mundo, então alguma coisa está errada. A Bíblia diz que uma de nossas funções como cristãos é ser sal e luz, o que significa que nós somos quem deve influenciar o mundo. Precisamos pensar nossas atitudes em vez de apenas copiar o que outros estão fazendo e achar que fazer o contrário do que os antigos fazem (muitas vezes para chocá-los) é ser jovem.

Abraços,

Dinê

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Escolha bem para não sofrer depois.

Estamos em ano eleitoral. Que desgraça!
Apesar de ter política na história da família, não sou muito chegado a isso. Meu avô (por parte de pai) foi sindicalista e amigo pessoal de um dos ex-governadores do estado do Rio de Janeiro já falecido, mas a política hoje não é mais política, é egocentrismo, misturado com egoísmo e comércio. Fato é que teremos que votar em alguém este ano para presidir o nosso país nos próximos 4 anos.
É atribuída a Edmond Burke a célebre frase: “Para o triunfo do mal, basta que os bons não façam nada.” Esta é uma grande verdade!
Tenho tido o privilégio que conhecer outras culturas, outros povos e outros países. Nada se compara ao Brasil! Somos um povo com um potencial que nem mesmo nós conhecemos (e tenho medo do que seremos se de fato conhecermos), mas parece que ignoramos isso, ou que queremos ignorar. Assim, alguns de nós já perceberam essa verdade e a querem controlar para benefício próprio; eu os chamo de políticos. Calma, eu sei que dentre os milhares que não prestam, há os que prestam, mas não quero fazer referência a esses nem aos outros agora. Quero falar aos cidadão comuns, nós (apesar de saber que a maioria da população não me lerá por não ter acesso à internet, mas pelo menos alguns o podem fazer).
Nós somos os responsáveis pela existência desses políticos corruptos, sujos e sem-vergonha que imperam em Brasília e nas capitais de nossos estados. Vivo no Amazonas no séc. 21, mas às vezes me pergunto se não estou no nordeste coronelista de alguns séculos atrás. Há muitos avanços da política que ainda não chegaram por aqui.
Não são só os políticos que são corruptos, mas nós nos deixamos corromper pelos nossos interesses, porque se votarmos em fulano ou sicrano ele nos favorecerá e por aí vai. Não vou nem entrar no ramo dos “comícios gospéis” nem das igrejas que se sujam com essa política.
Isaías 1.23 e 24 diz assim: “os teus príncipes são rebeldes e companheiros de ladrões; cada um deles ama o suborno e corre atrás das recompensas. Não defendem o direito do órfão, e não chega perante eles e causa das viúvas. Portanto, diz o Senhor, o SENHOR dos Exércitos, o Poderoso de Israel: Ah! Tomarei satisfações aos meus adversários e vingar-me-ei dos meus inimigos.
Acalento um sonho (bom ou ruim, não sei) de pregar um sermão neste texto para a platéia de políticos que compõe a Assembléia Legislativa do estado onde moro ou de qualquer estado da federação. É bem provável que não vão me escutar e até me xpulssem do lugar, assim como não escutaram Isaías (ainda bem que Deus o avisou antes – veja Isaías 6), mas não vão poder dizer depois que Deus não os avisou sobre a desgraça que viria sobre eles. Creio que não haverá um louco ou louca que me convide para tal, por isso faço minha manifestação por este canal de comunicação.
Precisamos observar muito bem, estudar, ouvir, prestar atenção, conhecer quem vamos escolher para nos governar nos próximos 4 anos. Quem vamos escolher para criar leis que sejam, de fato, boas para todos e não para minorias, visto que ainda somos uma democracia. Para uma tarefa assim, precisa ser gente gabaritada moral e civicamente. Isso me faz lembrar de duas passagens bíblicas: uma sobre Moisés e outra sobre Paulo e Timóteo. Vamos à primeira!
Moisés, conhecido líder e libertador do povo de Israel na Bíblia, teve problemas para governar todo aquele mar de gente. Seu sogro, homem inteligente, lhe deu um bom conselho: escolha bons homens para lhe ajudarem nessa tarefa, descentralize e as coisas começarão a melhorar. Mas o que me chama a atenção é que o sogro de Moisés fala sobre as características que tais homens deveriam ter. Vamos a elas? Nós as encontramos (assim como toda a narrativa que estou contando) em Êxodo 18.21. São: homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade e que aborreçam a avareza. Simples mas profundo. Quero fazer breves comentários sobre cada uma dessas qualidades.
Homens capazes: o fato de ser homem não significa que hoje não possam ser mulheres. Já passamos desse tempo. Vamos aos princípios. Moisés precisava de gente com experiência nessa área de lidar e liderar gente. Não chame nem invista de poder gente sem experiência nenhuma porque elas podem ser boas pessoas e ter bom coração, mas não têm sabedoria de vida.
Tementes a Deus: temer a Deus não é ter medo de Deus mas respeitá-lo (assim como aos Seus princípios) por saber quem Ele é e por que Ele tem um significado em sua vida. Há muitos que se dizem cristãos na política, mas se formos ver a fundo não o são. Cuidado!
Homens de verdade: precisavam ser homens que falavam e viviam o que falavam. Além de serem verdadeiros eram coerentes. Não dá para ficarmos acreditando em história da carochinha. A verdade é um princípio do qual nunca devemos abrir mão.
Que aborreçam a avareza: Moisés não podia se cercar de gente que tivesse olho grande, sede de consumo, de ter. Precisava de homens que enxergassem que ter não é ser. Pense nisso!
O outro texto é um conselho que o apóstolo Paulo dá a seu filho e pupilo na fé Timóteo acerca de como escolher homens e mulheres para ajudá-lo nas coisas da igreja. O texto é o da primeira carta a Timóteo 3.1-12. Nesse texto Paulo fala sobre o perfil de pastores e diáconos (pessoas que auxiliam os pastores em seus afazeres). Traço um paralelo entre esses perfis e o perfil de alguém que se candidata a um cargo público. O texto de Paulo a Timóteo é mais explicativo, mais abrangente que o primeiro que usei e creio que é auto-explicativo.
Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia (Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?); não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo.
Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço do diabo.
Da mesma sorte os diáconos sejam honestos, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância; guardando o mistério da fé numa consciência pura. E também estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se forem irrepreensíveis.
Da mesma sorte as esposas sejam honestas, não maldizentes, sóbrias e fiéis em tudo.
Os diáconos sejam maridos de uma só mulher, e governem bem a seus filhos e suas próprias casas.

Ultimamente, temos escolhido pessoas que não têm esses princípios em suas vidas, por isso, fazem leis que destroem a família e os tais princípios acima e colaboram para esse caos social em que vivemos.
Tendo escrito todas essas coisas, meu desejo é que você reflita muito bem sobre quem você vai escolher. Use bons parâmetros por que, depois, quem sofre somos nós mesmos!
Bom voto!
Abraços,

Dinê

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Confissões de um ex-filho rebelde

O dia dos pais se aproxima.
Ao escrever essa frase me questiono em relação à validade dessa data como de fato sendo o dia dos pais ou como sendo mais uma data festiva religiosa que virou oportunidade de grande comércio.
Dia dos pais é todo o dia. Ninguém que é pai deve ser lembrado apenas por um dia, mas todos os dias.
Lembro-me do meu, ainda vivo, graças a Deus, de quem sinto muitas saudades, assim como minha mãe, grande guerreira!
Recentemente esteve por aqui me visitando. Foram apenas dois dias, mas intensos. Fui às lágrimas em certo momento em que a razão disse à emoção que eram apenas dois dias e que já estavam se findando. A emoção não se conteve com tal verdade e desabou. Minha esposa presenciou tal cena!
Fico pensando que efeitos a figura de meu pai tem sobre mim e por quê.
Lembro-me de que quando era dolescente, no auge da minha rebeldia, muitas vezes sonhava com a maioridade pensando em sumir no mundo e nunca mais aparecer, sabendo que fazendo isso machucaria o coração dos meus pais. Sempre que um deles brigava comigo era o pensamento que minha vinha à mente.
Como a gente amadurece! Hoje, do alto dos meus 31 anos e meio ("grandes coisa", tudo bem, eu sei), vejo as marcas indeléveis deles em mim, resultado das suas influências.
Falava com minha irmã outro dia pelo telefone e ela me disse que ouvira uma das mensagens de Deus à PIB de Manaus por meu intermédio, gravadas e alocadas no site da mesma. Enquanto ouvia, fechava os olhos e, às vezes, pensava ser meu pai a pregar, tal era a semelhança na voz. Outros amigos de São Paulo, certa vez que tive o privilégio de orar em uma igreja lá, conhecendo meu pai, ao me ouvirem, posteriormente me disseram que pareciam estar ouvindo meu pai.
Um filho se assemelha muito a um pai pela influência que esse exerce sobre aquele, principalmente se a influência for positiva, como no meu caso.
Em muitos casos, carregar o nome da família (e em casos como o meu), o do próprio pai, pode ser um grande peso, mas também uma grande honra.
Hoje me pego pensando na grande influência que meu pai exerceu sobre mim e ainda exerce. Na forma de ser, falar, rir, pregar, pensar e tantas outras, tais como torcer pelo Mengão!
Quando crianças, o pai é o super-herói! Quando adolescentes o careta e fora de moda, de quem temos até vergonha! Quando adultos e já amadurecidos o referencial. A diferença entre a fase de infância e maturidade é que na segunda conhecemos já os defeitos do nosso pai e o amamos mesmo assim, principalmente se nos deixou um legado maravilhoso como é o meu caso.
Em parte, meus sonhos de adolescente rebelde se realizaram: moro longe de meus pais e quase não os vejo. Mas não gostaria mais de ser assim. Estar com eles tem sido os melhores momentos da minha vida ultimamente, principalmente na companhia da minha amada esposa.
Hoje, um pouco mais amadurecido, agradeço as tantas vezes que foi preciso me corrigir, me educar, me colocar de castigo (eu não era fácil, né mãe! Ela que o diga!). digo isso, porque vejo o que Deus fez de mim por intermédio e instrumentação dos meus pais, em comparação com a educação que vejo muitas crianças recebendo hoje e olhando para os da mesma geração que eu que não tiveram o privilégio que eu tive. Obrigado Senhor!
Bem, o dia dos pais se aproxima, mas na verdade, todo o dia é dia dos pais, pelo menos, quase todo o dia eu me lembro do meu.
Você é pai? Que marcas você deixou e deixa na vida de seus filhos? Que diferença você fez e faz?
Você é filho? Que marcas seu pai deixou em você? Se boas, você já agradeceu e reconheceu? Se ruins, você já perdoou?
Pai, amo você! Hoje posso ver que Deus te abençoou muito para você ser um pai de verdade, apesar de às vezes ter falhado, mas eu também errei como filho. Você e mamãe são uma grande bênção na minha vida. Agradeço a Deus sua vida, pela sua influência em todos os sentidos e por ainda ser um referencial para mim! Que Deus te abençoe todos os dias, assim como a mamãe, que eu também amo muito e de quem tenho muitas saudades!
Um beijo e abraço bem grandes e saudosos do seu filho,

Dininho